Os grupos que agora comemoram a prisão de Jair Bolsonaro, talvez devessem recorrer à lição de Aldous Huxley. O escritor, ao dissertar sobre a liberdade afirma que: “Um estado totalitário realmente eficiente seria aquele em que o todo-poderoso executivo dos chefes políticos e seu exército de gerentes controlam uma população de escravos que não precisam ser coagidos, porque amam sua servidão. “Sobre imprensa que encobre erros do governo, a OAB que aplaude a censura e os partidos políticos que apoiam a arbitrariedade reinante, o escritor inglês nos lembra que: “A liberdade, como todos sabemos, não pode florescer em um país que está permanentemente em pé de guerra… A crise permanente justifica o controle permanente de todos e de tudo pelas agências do governo central. ”
A Advocacia Geral da União, nas mãos do Sr. Jorge Messias, publicou uma portaria para regulamentar a tal Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia. Jorge Messias, que agora nos ameaça com sua chegada ao Supremo, deveria ouvir James Madison, o quarto Presidente dos Estados Unidos. Segundo ele: “As pessoas não devem ser privadas ou abreviadas de seu direito de falar ou publicar seus sentimentos; e a liberdade de imprensa, como um dos grandes baluartes da liberdade, deve ser inviolável. ”
Sobre o ministro Lewandowsky, suas ações e projetos a favor do desarmamento, vale ouvir o ator Charles Heston, fervoroso defensor da Segunda Emenda da Constituição americana, que estabelece: (que) "Sendo uma milícia bem regulamentada, necessária para a segurança de um Estado livre, o direito do povo de manter e portar armas não deve ser violado” O premiado ator afirma que: “Não existe uma boa arma. Não existe uma arma ruim. Uma arma nas mãos de um homem mau é uma coisa muito perigosa. Uma arma nas mãos de uma pessoa boa não é um perigo para ninguém, exceto para os bandidos.
Como se vê; continuamos na contramão da história
Vicente Lino.